Tudo começa em 1980, Jean Claude Briavoine e Bernard Clerisse inscrevem um Niva no Rallye Paris Dakar, com o apoio do importador Jean Jacques Poch; o carro tinha o n° 128 e abandonou. Três outros Niva privados esses sim estiveram à chegada.
Em 1981, foram dois outros carros de « fábrica » que foram inscritos, para Jean Claude Briavoine e André Deliaire com o n° 157, e André Trossat e Pierre Richard com o n° 158. Briavoine acabou em 3º à geral, Trossat acabou em 11º.
Para 1982, nada menos do que quatro carros estiveram inscritos : o n° 159 para Jean Pierre Kurrer e Eric Briavoine, filho de Jean Claude, o n° 160 para Jean Claude Briavoine e André Deliaire que acabaram em 2º à geral, o n° 161 para André Trossat e Pierre Richard, o n° 162 para Alain Oger e Laurent Leboth. Os nºs 159, 161 e 162 abandonaram.
A viatura n° 160 foi reproduzida pela Gaffe com a referência 2701.
Em 1983, os Niva Poch estiveram de novo à partida com Jean Claude Briavoine e André Deliaire no n° 156, que acabaram em 36º, André Trossat e Eric Briavoine no n° 157 que chegaram em 2º à geral, e enfim uma equipa feminina no nº211, Martine De Cortanze e « Nanouk » De Bellabre, que abandonaram.
Estes três carros foram reproduzidos com la referência 2603, depois de terem sido objecto duma primeira edição em 1983.
1984 viu a participação de Poch foi ampliada com a aparição dos protótipos de chassis alongado, entre os quais o carro inscrito para Jean Pierre Jabouille e Michel Sardou, o n° 182, nas cores da VSD Pastis 51, tendo as outras viaturas adoptado a decoração branca de « fábrica », o n° 178, o único não alongado para Claude Laurent e Laurent Leboth que deviam assegurar a assistência rápida, mas que abandonaram depois de terem assistido e cedido peças a Pierre Lartigue; o n° 179 para André Trossat e Eric Briavoine , o n° 180 para Pierre Lartigue e Jean Charles Djaoui, e o n° 181 para Bernard Darniche e Bernard Giroux. Todos os outros abandonaram;
Eles foram reproduzidos com a refª 8402 para o n° 182, 2702 para os três carros 179, 180 e 181, para reproduzir o n° 178, é a referência 2603 que é preciso utilizar, com os decalques da referência 2702, a indicar na altura da encomenda.
Em 1985, foi um fiasco o desempenho dos três protótipos realizados em parceria com Jean Pierre Jabouille, para ele mesmo, Jean Louis Schlesser e Pierre Lartigue, os três carros abandonaram rapidamente.
Dois outros carros, de facto protótipos de 1984 foram inscritos nas cores da VSD para André Trossat e Jean Charles Djaoui, o n° 209, e Michel Gendre e François Gauthier no n° 210, tendo os dois carros abandonado também.
É possível realizar estes dois carros a partir da referencia 2702 e duma folha de decalques realizada por Cubalille.
Regresso em 1986 da Poch com dois carros, evolução dos protótipos de 1984, para os irmãos Bernard e Claude Marreau, com o n° 197, que abandonaram e Pierre Lartigue acompanhado de Bernard Giroux no n° 198, que terminaram em 4º à geral.
Carros reproduzidos com a referência 2703.
Em 1987, regresso a três carros um dos quais para Jacky Ickx e Christian Tarin, nas cores da Solupla, com o n° 185, enquanto os outros dois carros retomaram a decoração de 1986, o n° 186 para Pierre Lartigue e Jean Luc Roy, o n° 187 para Gérard Marcy e Thierry Gérin, tendo os três carros abandonado.
O carro de Jacky Ickx foi reproduzido com a referência 8809, e é possível reproduzir os outros dois carros com uma folha de decalques da referência 2703.
1988 viu a última participação dos Lada Niva Poch no Dakar, sendo os carros os mesmos de 1987, pintados numa magnífica cor branco pérola, decoração retomada a partir dos barcos inscritos por Loïc Peron na travessia transatlântica, que fez equipa com Jean Pierre Jaussaud no carro n° 219, o n° 218 estava entregue a Jacky Ickx e Christian Tarin. Só o n° 218 esteve à chegada em 38º lugar, depois duma série de cambalhotas nas dunas……….
O modelo reduzido tem a referência 9714, e permite reproduzir tanto um como o outro carro.
Não houve Lada Poch no Dakar em 1989, o importador que os inscreveu em quase todos os rallyes raid desde 1981, com successo, mas nunca ganhou um Dakar, regressou en 1990, com os Samara motorizados pela Porsche!
(portanto a seguir!)